Clonagem: Nos últimos anos o aparelho celular deixou de ser um mero meio de comunicação para se transformar em ferramenta central no nosso cotidiano. Muitas vezes guardamos no aparelho informações fundamentais, como senhas de banco, além de documentos privados, fotos e vídeos que expõem nossa privacidade e muito mais. Com a importância cada vez maior do celular em nossas vidas, aumenta também a necessidade de proteger o aparelho – e consequentemente os dados e arquivos guardados nele – de invasões e clonagem.
A invasão de celulares recentemente entrou até mesmo no debate político, com vazamento de conversas e supostas invasões em aparelho de importantes políticos. Muitas celebridades também tiveram sua intimidade exposta após a invasão de seus celulares. Porém, não é preciso ser celebridade ou personalidade política para sofrer ataques digitais, que acontecem a todo momento. Neste artigo você vai ter informações que o ajudarão a identificar a clonagem do aparelho e, mais importante, prevenir esse tipo de ataque digital, protegendo sua privacidade. Saiba também como escolher o plano com a melhor velocidade da internet. Boa leitura!
Como ocorre a clonagem
Primeiramente é importante dizer que clonar um smartphone não é uma tarefa fácil. As operadoras de telefonia e os fabricantes dos aparelhos investem muito em segurança da informação para proteger os usuários. Isso, porém, infelizmente não impede a clonagem de celulares pelo mundo. Geralmente para realizar a clonagem é preciso obter acesso físico ao celular da vítima e instalar programas que realizam a captura de dados e permitem que terceiros realizem chamadas telefônicas, recebam mensagens de texto e instalem novos aplicativos.
Além disso, é possível também realizar um ataque remoto ao convencer o usuário a instalar algum “aplicativo espião” (também chamado de “spyware” ou “stalkerware”) por livre vontade, o qual vai permitir o acesso remoto e, consequentemente, a invasão do aparelho. Geralmente isso é feito por meio do envio de mensagens contendo links de instalação desses programas de invasão e clonagem. A mensagem em geral apresenta tom sensacionalista e desperta a curiosidade das vítimas, como supostas revelações chocantes sobre alguma personalidade ou promoções e benefícios comerciais “imperdíveis”.
Quando o ataque é bem-sucedido, os invasores de aparelhos conseguem ter acesso ao histórico de localização do aparelho, a mensagens SMS e conversas em redes sociais, a arquivos de áudio e vídeo captados pela câmera e pelo microfone do aparelho, tudo isso sem que o usuário perceba.
Como prevenir a clonagem do aparelho
Agora que você sabe como basicamente operam os invasores de celular, confira a seguir formas simples mas eficientes de proteger seu aparelho de clonagem e invasões.
Muito cuidado com mensagens suspeitas com links
Sabendo-se então que o recebimento de mensagens “contaminadas” é o primeiro passo da ameaça de invasão e clonagem, a primeira forma de se proteger é não clicar em links suspeitos. Além disso, manter um aplicativo antivírus instalado e em funcionamento no aparelho também é fundamental. Esses antivírus são capazes de identificar a ameaça, embora nem sempre consigam evitar o ataque.
É fundamental, portanto, manter o seu aparelho distante de links e programas suspeitos. No limite, não clique em link nenhum a menos que você tenha certeza de que se trata de um link seguro.
Não compartilhe qualquer informação de código de verificação do WhatsApp
A clonagem do WhatsApp é um dos atalhos que os invasores utilizam para obter dados privados por meio do smartphone. Eles usam o código de verificação do usuário para acessar o histórico de conversas em outro aparelho. Geralmente a vítima cede esse código espontaneamente ao cair em mentiras contidas em anúncio da web. É importante saber que nenhuma empresa séria solicita esse código de verificação em cadastros, portanto não compartilhe com ninguém essa informação, já que ela “abre as portas” da sua privacidade e pode lhe causar danos imensuráveis.
Cuidado com as permissões a aplicativos
É comum aplicativos pedirem permissão para acessar atividades no seu celular. Muitas vezes usuários concedem permissão imediata sem pensar nas consequências, frequentemente sem nem mesmo ler o que o app solicitou. Ao permitir o acesso ao dispositivo, abre-se a possibilidade de roubo de informações e dados sensíveis. Entre as permissões solicitadas estão: localização do usuário, acesso à galeria de fotos, à câmera e ao microfone, etc. É claro que para utilizar certos aplicativos essas permissões são pré-requisito, assim o segredo é dar essas permissões apenas para apps consagrados, com histórico de segurança da informação. Além disso, desconfie quando um aplicativo solicitar algo de que ele não precisa para realizar suas funções.
Evite usar rede wi-fi pública
Ao acessar redes públicas e gratuitas de wi-fi, muitas vezes estamos deixando nosso aparelho suscetível a invasões e à clonagem. Fique atento a essas conexões e sempre que possível utilize a sua rede privada 3G ou 4G em vez dessas redes que muitos usuários estão acessando simultaneamente.